quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ARZAK RHAPSODY CAPT 6 ESPAÑOL

ARZAK RHAPSODY PART 5 SUB ESPAÑOL

ARZAK RHAPSODY PART 4 ESPAÑOL

ARZAK RHAPSODY CAPT 3 ESPAÑOL

ARZAK RHAPSODY CAPT 2 ESPAÑOL

ARZAK RHAPSODY CAPT 1 ESPAÑOL

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MILO MANARA - O Perfume de um Sonho

Rever, Peut-être. 108 págs. 1988. Edições 70. Portugal.
De Veneza ao Nepal, uma viagem fantástica por um Ocidente cheio de mistério, no rastro de uma equipe de filmagem desaparecida, cuja imagens gravadas em película foram misteriosamente apagadas e só se tornam visíveis nos lugares onde foram filmadas. Uma história onde o onírico e o real se misturam e onde o erotismo se encontra sempre subjacente. Uma aventura épica em quadrinhos dos mestre Manara que evoca em nós um Oriente místico, e nos desvenda uma rota que persegue o perfume de um sonho.










quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MILO MANARA & FEDERICO FELLINI - Viagem a Tulum

Viaggio a Tulum. Série em três edições. 1991. Editora Globo.
A admiração de Manara por Federico Fellini está bem expressa em histórias como Reclame e Sem Título, inclusive no primeiro Clic os personagens vão ao cinema ver Casanova, de... Fellini.  Dessa admiração mútua nasceu uma sólida amizade que resultou em várias colaborações (Manara fez as ilustrações para os cartazes de Intervista e As Vozes da Lua) que culminaram neste Viagem a Tulum e no A Viagem de G. Mastorna, um outro projeto cinematográfico nunca concretizado que a morte de Fellini em 1994 deixou incompleto, também em quadrinhos.







































Em Viagem a Tulum, Manara demonstra porque a HQ é considerada a nona arte ou o "cinema dos pobres". Apenas com um lápis e o seu imenso talento o desenhista italiano constrói uma verdadeira superprodução, com Marcello Mastroianni no principal papel e a participação especial de Moebius e Jodorowsky, além do jornalista Vincenzo Mollica, verdadeiro “padrinho” de todo este projeto.







































Viagem a Tulum é um album de quadrinhos fascinante. O traço preciso e leve de Manara alia-se na perfeição às palavras de Fellini para criar um ambiente onírico, de uma realidade quase surreal onde parece não haver fronteira entre o sonho e o mundo. Manara mantém o corpo e o espírito do argumento, mas inicia a história com um percurso pela Cinecittá, como uma entrevista aos sonhos de um realizador que contempla um lago onde se afundam/surgem as suas ideias. Manara encontra inúmeras formas de homenagear Fellini - desde a imagem contemplativa de um sonhador apaixonante a referências explícitas ao mais famoso filme de Fellini, La Dolce Vita, com uma caótica cena de papparazis que se atropelam para ver um Mastroianni metamorfoseado em Fellini nas ruas de Los Angeles.







































Viagem a Tulum conduz-nos através da imaginação de Fellini, desde as reminiscências da Cinecittá até aos delírios inspirados na mitologia tolteca, utilizando Mastroianni, ator recorrente na filmografia de Fellini, como um alter-ego mundano e elegante do autor. É uma história de sonhos e sonhadores, de almas repletas da mais bela fantasia.



“Eu não sou Marcello Mastroianni. Ele é meu sósia, meu alter-ego. Giulietta Masina e Anita Ekberg também são. Todos os personagens que dirigi são alter-egos (exceto, talvez, os rinocerantes em E La Nave Va). Se Marcello usar meu chapeu, não é para identificá-lo a mim, mas para criar uma transmissão de pensamento e tornar possível o simulacro...
Eu o forço a se parecer comigo porque essa é a maneira mais fácil de enxergar o personagem e sua história. Uma operação delicada que só é possível graças a uma amizade profunda e ao desejo sem pudor de se colocar no espetáculo.” (Federico Fellini)

MILO MANARA & HUGO PRATT- El Gaucho

El Gaucho. 142 págs. 2006. Conrad Editora.
Em 1991, para  lançamento da revista El Grifo, Milo Manara volta a unir-se a Hugo Pratt para criarem mais uma joia rara: El Gaucho.
América do Sul, século XIX. Enquanto os militares ingleses tramavam a tomada de Buenos Aires, a bordo de um navio-bordel (o Encounter), um bando de prostitutas, serviçais e soldados de baixa patente vivia entre a luxúria e a incerteza do futuro. Às margens do Rio da Prata, sonhavam com a liberdade em terra
sul-americanas.
Mas os planos de conquista e independência ainda teriam de enfrentar uma série de reviravoltas que mudariam o destino de todos.
Com graça, bom humor e uma boa dose de belas garotas nuas, os mestres italianos contam uma história anônima, mas legítima da Reconquista. E, no caminho, resgatam elementos tão fundamentais quanto ignorados sobre a tradição política da Argentina - como a mobilização de negros e indígenas para proteger Buenos Aires. Um momento em que as massas excluídas da colônia ocuparam pela primeira vez lugar de destaque na luta pela liberdade. Um encontro histórico entre a excelência do roteiro de Pratt e o traço magnífico de Manara.






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MILO MANARA - Kama Sutra

Kama Sutra. 68 págs. 1998. L&PM Editores.
Livremente baseado na obra Kama Sutra, de Mallanaga Vatsyayana, filósofo hindu que, pela tradição  védica se acredita ter vivido durante a época do Império Gupta (quarto ao sexto séculos a.C.) na Índia, este livro de Manara transpira tanto erotismo que atinge os limites do pornográfico, com imagens transitando pelo moderno e antigas lendas hindus. Parva, a heroína, encontra acidentalmente um pacote contendo um cinto conhecido como Cinto de Vatsyayana, confeccionado pelo todo poderoso Prajapati com um pedaço da pele de seu próprio pênis. O achado inusitado leva Parva e dois amigos a aventuras que cruzam os oceanos e a experiências inéditas no âmbito sexual, em que sua capacidade de assimilar os ensinamentos do Kama Sutra serão fundamentais para sua sobrevivência.






sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MILO MANARA - Quatro Dedos (O Homem de Papel)

Quatre Doigts. L'Homme de Papier. 48 págs.1982. Ed. Meribérica. Portugal.
Com texto e desenho de sua autoria, em 1982 Milo Manara incursiona pelo western, com novos personagens que oscilam entre o burlesco e o surreal, em relações frívolas e quase de sonhos, onde o erotismo permeia o trajeto de seus passos, ainda que mais timidamente que o nornal em O Homem de Papel. Um heroi bem resolvido e com uma aparente indiferença às intempéries à sua volta envolve-se com um reverendo meio louco que lembra Mr. Hyde (Dr. Jekyll) apenas quando chove; uma índia sioux carregada de sensualidade e altivez étnica; e um índio-contrário, que faz tudo de traz para a frente. Uma turpe alucinada em meio a brigas de saloom, tribos indígenas, canyons espetaculares no lápis de Manara e as deslumbrantes paisagens da pradaria do oeste norte-americano.








segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MILO MANARA - Curta Metragem

Courts Metrages. 66 págs. 1989. L&PM Editores. Coleção Quadrinhos.
Um álbum que, tal como o nome indica, reúne oito “curtas metragens”, ou seja, oito pequenas histórias independentes com um denominador comum: são todas sátiras sutis que, por meio do fantástico, vão caricaturando situações ou personalidades retiradas da realidade, em que os desejos, os receios e o subconsciente das personagens são explorados de forma exemplar. E, como não podia deixar de ser numa obra de Manara, apesar de indiretamente indicadas para o público masculino, as mulheres (que sempre se destacam pela inteligência e sutileza) e o erotismo assumem sempre o papel principal.